Menopausa e Perimenopausa
Entre os 40 e os 60 anos, as mulheres atravessam a menopausa, uma fase delicada das suas vidas. A produção de hormonas como o estrogénio, a progesterona e a testosterona sofre uma queda acentuada, uma vez que, a partir dos 35 anos, se vai verificando a perda dessas hormonas entre 1% a 3% anualmente.
Como resultado dessa queda, vão-se verificando sintomas como afrontamentos, oscilações de humor, tristeza e desmotivação sem causa aparente, secura vaginal, dificuldades na concentração e na memória, diminuição da libido, aumento de peso, entre outros.


O que é a Menopausa e a Perimenopausa?
A menopausa é declarada quando a mulher vive um período consecutivo de 12 meses sem menstruar de forma espontânea. Trata-se de um processo biológico natural e perfeitamente normal da vida da mulher, que se caracteriza por uma diminuição da produção de estrogénio e de progesterona pelos ovários.
Este período assinala o fim da fertilidade. Mas não o fim da vida.
A mulher deixa de poder engravidar e sentirá, possivelmente, mudanças normalmente acentuadas no seu corpo e na qualidade de vida.
Apesar de cada mulher ser um ser único com características individuais, as alterações mais frequentes deste período ocorrem normalmente por volta dos 50 anos de idade de forma gradual.
Ao período que antecede a menopausa — começando a sentir-se alguns sintomas, como os afrontamentos, as irregularidades menstruais, a perda de líbido, as insónias, entre outros, — e que pode durar entre 5 a 10 anos até ser declarada a menopausa, chama-se perimenopausa.
No entanto, há algumas variáveis que podem fazer com a menopausa aconteça numa idade mais precoce. Os sintomas da menopausa precoce resultam em perturbações vasomotoras (afrontamentos e suores noturnos), psicológicas (tristeza, desmotivação) e genitourinárias (secura vaginal e infeções urinárias recorrentes).

Para quem é indicada a consulta da Menopausa?
A consulta de menopausa é indicada para todas as mulheres que, próximas dos 40 anos, comecem a sentir desconfortos e sintomas que possam estar relacionados com a menopausa, tais como:
- Afrontamentos e suores
- Insónias ou dificuldades no sono
- Falta de libido
- Irritabilidade ou mudanças de humor
- Ansiedade ou desmotivação constante
- Irregularidade menstrual
- Dificuldade na gestão do peso, sobretudo aumento de peso
- Fadiga sem causa aparente
- Secura vaginal
- Dores articulares ou muscular
- Alterações na memória ou foco
Mulheres que tenham na sua família historial de menopausa precoce deverão estar igualmente atentas antes dos 40 anos.
Na consulta de menopausa é também abordada a prevenção de doenças ou condições derivadas desta nova fase da vida, tais como doenças cardiovasculares, osteoporose ou sarcopenia. Desta forma, quanto mais cedo a mulher for acompanhada, melhor será a atuação e prevenção de desequilíbrios no organismo.



Acompanhamento Multidisciplinar na Menopausa
A menopausa é um novo capítulo na vida da mulher em que a queda dos níveis hormonais têm implicações físicas, emocionais, psicológicas e, até, sociais. Por isto, a abordagem à menopausa deve ser multidisciplinar.
Nutrição e Modulação Intestinal
Quando procuramos reequilibrar os níveis hormonais, aquilo que comemos e a saúde do nosso intestino têm um papel fundamental. Um plano nutricional adequado ajuda na inflamação, nas insónias, na gestão do peso, na manutenção da massa muscular e melhora o metabolismo.
O equilíbrio da microbiota intestinal influencia diretamente a produção e a metabolização das hormonas, pelo que a existência de disbiose deve ser tratada. Um intestino saudável também favorece a absorção de nutrientes essenciais.
Psicologia
A “montanha-russa” hormonal da menopausa também se manifesta nas emoções. É muito comum as mulheres sentirem ansiedade, irritabilidade e tristeza, não só pela queda dos níveis hormonais mas pelo impacto psicológico desta fase. O acompanhamento em Psicologia ajuda a mulher a compreender e a lidar com essas mudanças. Além disso, reforça a autoestima e permite uma transição mais equilibrada.
Modulação Hormonal e Terapia de Reposição Hormonal
Um dos caminhos de tratamento mais comuns para a andropausa é a terapia de reposição hormonal bioidêntica proposta na modulação hormonal pela Medicina Anti-Aging.
Modulação Hormonal
A modulação hormonal tem como objetivo equilibrar os níveis hormonais no organismo através das mudanças do estilo de vida, como a alimentação, o exercício físico, a gestão do stress e do sono, bem como a suplementação não-hormonal e a terapia de reposição hormonal quando necessário.
Reposição Hormonal Bioidêntica
A terapia de reposição hormonal consiste na reposição dos níveis hormonais recorrendo a hormonas bioidênticas. Isto é, hormonas que têm uma estrutura molecular igual às hormonas que são naturalmente produzidas pelo corpo humano. Por esta razão, os nossos recetores estão preparados para estas hormonas, não havendo efeitos secundários.
Com a modulação hormonal conseguimos eliminar os sinais e sintomas mais frequentes e mais limitativos. Gerir a causa do problema oferece aos pacientes um grande alívio nos sintomas e uma melhoria na sua qualidade de vida.
É importante que o médico especialista ouça o paciente e não trate apenas os seus sintomas mas sim o desequilíbrio hormonal presente no organismo como um todo.
Testemunhos da Consulta de Menopausa
Ganhei uma qualidade de vida que não achei ser possível, sempre com o apoio da Drª Marta e restante equipa e sempre à distância de uma mensagem. Nunca pensei sentir-me melhor com 42 do que com 25.
Joana F. - Abril 2025
A minha vida mudou no dia 17 de Agosto quando comecei o tratamento prescrito pela Drª Marta. E não foi só o peso. Passei a ter um sono de qualidade, desapareceram os afrontamentos, os suores noturnos e a fome devoradora constante. (...) deixo um conselho a todas quantas estejam a sofrer com os sintomas da (peri)menopausa: não hesitem. Tratem de vocês porque a vida não tem de ser sofrida.”
Maria V. - Fevereiro 2025
Equipa
Uma equipa multidisciplinar e dedicada à Menopausa e à Andropausa para uma abordagem personalizada e individualizada.
Menopausa
Medicina Anti-Aging, Nutrição e Modulação Intestinal, Psicologia e Sexologia
Equipa
Uma equipa multidisciplinar e dedicada à Menopausa e à Andropausa para uma abordagem personalizada e individualizada.
Medicina Anti-Aging
Dr.ª Núria Gouveia
Medicina Anti-Aging
Dr.ª Carolina Ponte
Medicina Funcional e Integrativa
Dr.ª Dina Pita
Medicina Funcional e Integrativa
Mª Inês Antunes
Nutrição e Modulação Intestinal
Ana Sofia Valente
Sexologia e Terapia de Casal
Ana Carina Valente
Psicologia
Perguntas frequentes
É aconselhável que, independentemente dos sintomas, todas as mulheres realizem análises e conheçam o seu perfil hormonal em tornos dos 30-35 anos, dado que é a partir dessa idade que começamos a perder cerca de 1% a 3% de hormonas por ano. Desta forma, poderá ser melhor preparada a fase da perimenopausa e da menopausa.
A menopausa representa o fim da fertilidade na mulher. É declarada após 12 meses consecutivos sem menstruação espontânea. A perimenopausa, ou pré-menopausa, é a fase que antecede a menopausa em que já vários sintomas se vão manifestando, dado que a transição para a menopausa é gradual e pode durar alguns anos.
O homem vive a andropausa, que é semelhante à menopausa nas mulheres. Contudo existem diferenças muito significativas, tais como a intensidade e presença de sintomas.
Inúmeros estudos revelam que a reposição hormonal realizada de forma adequada, personalizada e individualizada, com hormonas bioidênticas e na dosagem e combinação corretas, não aumenta o risco de cancro. Muito pelo contrário, previne doenças e condições graves para a mulher, tais como doenças cardiovasculares ou osteoporose.
Sim, claro. A consulta de Anti-Aging e Modulação Hormonal é sempre benéfica, mesmo quando não é possível fazer reposição hormonal bioidêntica por qualque razão. Ainda assim, a terapia de reposição hormonal é benéfica até 10 anos após a menopausa, não ultrapassando aquilo a que se chama a janela de oportunidade. Cada organismo é único e, por isso, o tratamento deve ser sempre individualizado após análises clínicas e historial clínico.
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